Resiliência

Afinal, o que é essa tal de Resiliência?

Resiliência é uma habilidade poderosa que nos permite enfrentar os altos e baixos da vida com coragem e perseverança. Ela não apenas nos ajuda a superar as dificuldades, mas também nos capacita a crescer e nos adaptar em face de obstáculos aparentemente intransponíveis. A habilidade de recuperação rápida é uma qualidade fundamental que pode ser cultivada e desenvolvida através de técnicas específicas.

Ter um conjunto de habilidades resilientes pode ajudar a manter a mentalidade certa durante as fases difíceis e te ajudar a manter o foco em seus objetivos finais. Quando você é resiliente, você trata as adversidades como oportunidades de crescimento e aprendizado, em vez de desafios que o derrubam, permitindo que você enfrente a vida de cabeça erguida, preparado para qualquer coisa. Acredite em si mesmo e continue buscando o sucesso através da resiliência.

Esse recurso, da Resiliência, já existe dentro de você!

Você nem imagina que tem um recurso incrível de resiliência dentro de si, não é mesmo?

Sim, isso mesmo! Uma ferramenta poderosa para ajudar a resistir e superar qualquer desafio que surgir em seu caminho. Você tem uma força interior que está esperando para ser liberada, e se você simplesmente acreditar em si mesmo e confiar em suas habilidades, pode aproveitar esse presente e usá-lo a seu favor.

É importante abordar qualquer contratempo com confiança e determinação, em vez de sentir-se derrotado. Isso ocorre porque qualquer obstáculo apresenta uma oportunidade de crescimento e aprendizado.

Você é capaz de superar qualquer obstáculo e se tornar a melhor versão de si mesmo. Sempre lembre-se de que a resiliência não é apenas um traço, mas uma habilidade que você possui naturalmente – esperando para ser desbloqueada e aproveitada. Então, acredite em si mesma, mantenha-se positivo e deixe sua resiliência brilhar!

Quais são as características de uma pessoa resiliente?

  • Quando você incorpora a característica da resiliência, é capaz de superar obstáculos e se adaptar aos desafios com facilidade.
  • Essa forte característica permite que as pessoas se tornem solucionadoras de problemas confiantes, que não são desencorajadas por contratempos;
  • Elas sempre mantêm uma perspectiva positiva e uma determinação inabalável de alcançar seus objetivos.
  • Pessoas resilientes não têm medo de mudanças;
  • Elas sabem como se adaptar a novas circunstâncias e sempre estão procurando maneiras de melhorar e crescer.
  • Essencialmente, uma pessoa resiliente é uma força imparável e nada pode impedi-la. Não importa o que aconteça, elas estão sempre dispostas a se adaptar e encontrar uma maneira de vencer.

Vamos juntos incorporar a resiliência e deixá-la nos ajudar a alcançar nossos objetivos e nos tornar as melhores versões de nós mesmos.

Vamos fazer isso juntos?

Entre em contato comigo e pegarei na tua mão para te ajudar ser resiliente.

E se quiser mais conteúdo como esse, vai lá no instagram @dr.josieoliveira que tem conteúdo novo todo dia.

 

Dra. Josie Oliveira

SER PERFECCIONISTA: É ALGO BOM OU RUIM?

Você se considera uma pessoa perfeccionista? Devo te dizer que ser perfeccionista é…


Ser um grande realizador é muito melhor para sua saúde e bem-estar e ainda lhe traz mais felicidade. Se você tem tendências perfeccionistas, é indispensável encontrar estratégias para superá-las e se tornar um grande realizador não perfeccionista. O perfeccionismo pode roubar-lhe a paz de espírito, o prazer da vida e afetar a sua autoestima.

Embora esse processo possa levar um pouco de tempo para ser colocado em prática, livrar-se do fardo do perfeccionismo pode diminuir muito o nível de estresse que você sente diariamente.

DISTINÇÕES IMPORTANTES ENTRE PERFECCIONISTAS E GRANDES REALIZADORES

Antes de se aprofundar nas estratégias para deixar de lado o perfeccionismo, é importante lembrar o básico do que é e não é o perfeccionismo; isso pode ajudá-lo a se manter motivado para fazer mudanças. O perfeccionismo difere da alta realização de uma maneira importante: onde está o seu foco. Se você está buscando a excelência, pode ficar feliz com suas conquistas e aprender com seus erros.

O perfeccionismo é diferente, porque o foco é severo; os perfeccionistas se punem por qualquer coisa que pareça estar faltando, e isso lhes rouba a satisfação e o orgulho que vêm de todas as coisas que fazem bem. Um dos problemas mais significativos que os perfeccionistas enfrentam é o medo de que, se pararem de buscar a perfeição, podem cair com a qualidade e alta performance e então, se tornarão descuidados ou desleixados e seus objetivos serão atrapalhados. Mas, pera aí! Tenha calma: deixar de lado as atitudes perfeccionistas podem realmente ajudá-lo a se destacar mais naquilo que você realmente sabe fazer.

Agora, já que você percebeu as diferenças entre um perfeccionista e um realizador de alta performance, vou deixar algumas dicas para lhe ajudar nesse processo:

MANTENHA O PERFECCIONISMO SOB CONTROLE

Ser uma pessoa de grandes realizações pode fazer você se sentir bem consigo mesma e ajudá-la a se destacar no trabalho, mas ser um perfeccionista pode criar problemas para você e para aqueles ao seu redor.

Você pode não ser capaz de fazer tudo perfeitamente, todas às vezes, especialmente em um momento de muitas atividades. Uma boa estratégia para evitar a armadilha do perfeccionismo é sempre se esforçar para fazer o seu melhor e reservar um tempo para se parabenizar por seus esforços. Você pode achar que seus resultados são melhores e você ficará muito menos estressado no trabalho.

FAÇA UMA ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO

Dê uma olhada em seus traços perfeccionistas. Você pode pensar que é mais eficaz por causa deles embora, de acordo com pesquisas sobre o assunto, isso provavelmente não é verdade, mas a que custo? O perfeccionismo tem muitas consequências negativas, e você pode estar experimentando várias delas agora. Faça uma lista de todas as maneiras pelas quais o perfeccionismo está prejudicando você, e aqueles ao seu redor, e você ficará mais motivado a abandonar essas tendências.

CONSCIENTIZE-SE DE SUAS HABILIDADES

Você pode não perceber o quão difundido o perfeccionismo pode ser. Ao se tornar mais consciente de seus padrões, você está em melhor posição para alterá-los. Se você puder, é uma ótima ideia registrar seus pensamentos perfeccionistas à medida que eles surgem em sua cabeça.

Se for impraticável para você anotar os pensamentos à medida que eles surgem, é uma ótima ideia revisar seu dia todas as noites e lembrar às vezes em que você sentiu que falhou ou não foi bem o suficiente e anotar o que você pensou, no momento. Isso o ajudará a se tornar mais consciente dos pensamentos perfeccionistas à medida que eles vierem até você no futuro. Você pode até registrar seus sentimentos sobre esses pensamentos, mas não sinta que “fracassou” se não tiver tempo para fazer isso!

FOQUE NO POSITIVO

Se você está lutando com o perfeccionismo, provavelmente aprimorou a habilidade de identificar erros até mesmo nos melhores trabalhos dos outros e de si mesmo. Você pode simplesmente procurá-lo naturalmente e notá-lo acima de todas as outras coisas. Embora esse hábito possa ser difícil de parar, você pode suavizar sua habilidade de perceber o que é ruim fazendo um esforço consciente para notar tudo o que há de bom em seu trabalho e nos resultados dos outros. Se você notar algo que você não gosta em você ou em seu trabalho, por exemplo, procure por outras cinco qualidades que você gosta. Isso equilibrará seu foco crítico e se construirá um novo hábito positivo.

ALTERE O SEU DIALOGO INTERNO

Aqueles que lutam com o perfeccionismo tendem a ter uma voz crítica em sua cabeça dizendo que seu trabalho não é bom o suficiente, eles não estão se esforçando o suficiente e não são bons o suficiente. Se você quer superar o perfeccionismo, precisa trabalhar para mudar essa “vozinha”! A conversa interna negativa pode perpetuar comportamentos não saudáveis ​​e causar estragos em sua auto-estima; alterando sua conversa interna, você pode percorrer um longo caminho para aproveitar mais a vida e obter uma maior apreciação por si mesmo e por seu trabalho.

DÊ PASSOS DE BEBÊ

Os perfeccionistas tendem a estabelecer metas de excelência irracional sem curva de aprendizado. Esses objetivos tendem a ser irreais e causam problemas por serem tão rigidamente exigentes e deixarem pouco espaço para erros. Em vez disso, você pode reduzir muito o estresse alterando seus objetivos. Você não precisa sacrificar o resultado final, mas se definir metas pequenas para si mesmo e se recompensar quando as alcançar tenderá a perdoar mais os erros. Por exemplo, você normalmente pode enfrentar a tarefa de ficar em melhor forma se exercitando cinco vezes por semana. Infelizmente, se você não está acostumado a se exercitar regularmente, pode ficar bastante desmotivado com uma mudança tão rápida e talvez desistir. Mas ao definir o objetivo de se exercitar uma ou duas vezes na primeira semana e adicionar um treino adicional periodicamente até atingir seu objetivo, você provavelmente alcançará seu objetivo e desfrutará de muitos mais “sucessos” no processo.

APROVEITE O PROCESSO

Você pode estar acostumado a se concentrar nos resultados e se martirizar se seus resultados não forem perfeitos. A sugestão anterior (definir pequenos passos) pode ajudá-lo a criar um processo mais agradável a partir de seu esforço. Você também pode aproveitar o processo de atingir uma meta envolvendo-se com um grupo que também está tentando alcançar a mesma meta que você busca ou registrando como se sente e o que aprende ao atingir sua meta. Se você achar que não alcançou a perfeição, pode refletir e ver tudo o que ganhou apenas trabalhando em direção a um objetivo digno, avaliando e apreciando os ganhos que obteve no processo.

E para finalizar desenvolva o aprendizado de LIDAR COM AS CRÍTICAS

Se você tende a encarar a crítica como um ataque, reagindo defensivamente, uma mudança de atitude pode ajudar. A crítica construtiva pode fornecer pistas importantes sobre como melhorar seu desempenho, transformando seus desempenhos menos que perfeitos em degraus úteis que levam à excelência. Se a crítica que você está recebendo for direta ou dura, não há problema em lembrar aos outros, e a você mesmo, que os erros são uma ótima maneira de aprender.

 

Dra. Josie Oliveira

 

COMO SUPERAR UM TRAUMA COM A AUTORREGULAÇÃO

No artigo anterior falamos sobre o trauma. É importante entender que a integração do trauma não se resume na questão de curar e seguir em frente. É necessária que os sobreviventes desenvolvam uma gestão cuidadosa da vida. O recomendado para um sobrevivente de um trauma é iniciar trabalhando a autorregulação, ou seja, regular a si mesmo.

O que é autorregulação?

A autorregulação pode ser definida como à competência que uma pessoa tem em monitorizar e avaliar os pensamentos, emoções, comportamentos e motivações. Essa habilidade promove a capacidade em planejar, organizar e executar os objetivos desejados como também em evitar os resultados indesejados.

Vamos imaginar que uma pessoa teve um dia muito estressante e está mais sensível, ela inicia uma conversa com seu cônjuge, ele fala algo que essa pessoa não aceita e ela fica irritada, desconfortável, como essa pessoa sabe que não teve um dia bom, ela identifica que foi afetada pelo comentário do outro, então ela decide não reagir de forma negativa naquele momento, e prefere dizer ao seu cônjuge que não está se sentindo muito bem e que seria melhor deixar essa conversa para um outro momento.

Quando a pessoa desenvolve a habilidade de autorregulação, ela responde à situação através da sua avaliação de seus recursos internos, ao invés de se deixar controlar pela influência de fatores externos ou ficar passiva aos acontecimentos a sua volta.

Com essa capacidade desenvolvida o individuo opera o comportamento cognitivo aprendido e melhora a sua interação em seus relacionamentos, conseguindo então, conviver melhor socialmente.

Podemos deixar definidas as três fases para a autorregulação, são elas:

Fase para preparação: Nessa fase se faz uma análise da situação e usar-se o aprendizado de situações anteriores para favorecer o individuo.

Fase da ação: Nessa fase a pessoa coloca em prática o comportamento mais adequado para a resposta da situação atual.

Fase de autorreflexão: Essa fase é muito importante, pois é a fase da valoração dos resultados alcançados.

Ao trabalhar na autorregulação, o individuo irá recuperar a sensação de controle interior e experimentará o estresse sem tentar fugir dele, desta forma o sobrevivente será beneficiado ativando uma resposta espontânea ao trauma e não a reposta da luta, fuga ou congelamento que, geralmente, foi provocado com a história traumática.

Existem diversos componentes da autorregulação que são relevantes, entre eles auto-eficácia, que é a confiança desenvolvida na própria capacidade para atingir metas definidas, como também o autoconhecimento, reconhecer a própria história, contribui em identificar forças e fraquezas, como qualidades e competências do indivíduo.

O controle interno proporciona ao indivíduo a capacidade de monitorizar os indicadores de resiliência físicos, como pressão arterial, hormônios do estresse, funções imunológicas, etc.

Como o evento traumático causa extrema angústia, medo e diversos sentimentos negativos duradouros, afetando o sistema parassimpático e nervoso, a autorregulação irá ajudar essa pessoa a reconectar-se ao corpo e recuperar a sensação de controle interior.

O princípio aqui é, recuperar  o acesso às memórias e respostas do corpo que foram congeladas pelo trauma, os sobreviventes precisam expandir seu controle sobre a resposta de estresse instintiva, ou seja, espontânea ao trauma.

No entanto, como mencionado anteriormente, isso precisa ser alcançado sem ativar uma resposta de desligamento como luta, fuga ou congelamento que, geralmente, é desencadeada pelas lembranças do evento traumático.

Em uma sessão terapêutica, o terapeuta pode encorajar o cliente a expandir os sintomas desconfortáveis, para que o sobrevivente experimente uma sensação de controle sobre eles. E essa técnica tem sido a mais utilizada para o (TEPT) Transtorno de Estresse Pós-Traumático com resultados surpreendentes.

Comente aqui o que você achou dessa série de artigos? Você já tinha conhecimento dessas informações?

E se você precisar de minha ajuda, terei o prazer em ajudá-lo, entre em contato.

 

Josie OLiveira, PhD

Info@josieoliveira.com

COMO O TRAUMA AFETA A SUA VIDA?

Nesse último ano eu tenho sido contactada por pessoas que lutam com as consequências do trauma. A maioria se sentindo perdida e às vezes até  desesperadas e prontas para fazer o que for preciso para obter ajuda.

Com essa experiência foi possível observar que a falta de boas informações sobre o trauma tem sido um dos maiores obstáculos para a maioria dos sobreviventes lidar com a situação traumática que viveram.

Quero deixar aqui nesse artigo alguns pontos que entendo ser de grande relevância para as pessoas entenderem melhor sobre o trauma.

O que é o trauma?

De acordo com a associação americana de psiquiatria o trauma é definido como:

A experiência pessoal de um acontecimento que envolve a morte ou ameaça de morte ou ferimento grave, ou ameaça à integridade física; ou testemunhar um acontecimento que envolve a morte, ferimento ou ameaça à integridade de outra pessoa; ou ter conhecimento de uma morte inesperada, ou violenta, ferimento grave ou ameaça de morte ou doença grave de um familiar, ou amigo próximo.

O trauma pode ser um evento único, um evento prolongado ou uma série de eventos. O trauma que afeta uma comunidade ou um país é chamado de trauma coletivo.

Com a vivência de uma experiência dolorosa, é formada uma memória traumática na pessoa. Essa situação irá transformar em uma  soma de emoções que foram registradas através das imagens, sons e todos os sentimentos vivenciados a partir da ocorrência do trauma.

O trauma é armazenado somaticamente. Suas consequências mais perturbadoras ocorrem nas redes sensoriais, no sistema nervoso e no nervo vago que conectam muitas partes do corpo, incluindo o cérebro e o intestino. Temos que envolver todos esses sistemas para chegar à raiz do trauma.

O trauma coloca os sobreviventes em alerta máximo constante, uma resposta de sobrevivência útil para proteger contra traumas adicionais. Mas essa sensação de alerta também bloqueia o acesso às raízes profundas do trauma no corpo.

As memórias traumáticas residem como experiências congeladas. Eles tiram a espontaneidade, um dos recursos mais importantes para os sobreviventes seguirem em frente.

O trauma é complexo em seus impactos, portanto, o tratamento também precisa ser complexo. De forma gradual, precisamos fortalecer vários aspectos do bem-estar de um sobrevivente, entre eles: emocional, físico, cognitivo, espiritual e social.

O recomendado para um sobrevivente de um trauma é iniciar trabalhando a autorregulação, ou seja, regular a si mesmo.

E para que esse texto não fique muito extenso, falarei sobre a autorregulação no próximo artigo.

Se você está vivendo os sintomas traumáticos, peça ajuda, não queira “dar uma de supermulher ou super-homem” e tentar superar sozinho. As memórias traumáticas não irão embora sozinhas e sempre aparecerão consequências futuras, caso não sejam resolvidas.

 Será um privilégio te ajuda nessa caminhada! Entre em contato.

 

Dra. Josie Oliveira

Info@josieoliveira.com

Educação Psicológica e a Relação Com o Trauma

A educação psicológica permite a união dos caracteres psíquicos do que acontece com uma pessoa após viver um trauma. Essa educação é de grande valia para ensinar a linguagem do mundo interior dessa pessoa, ela ajuda uma pessoa a entrar em contato com o seu universo interior e a educa a caminhar ao lado de si própria, superando a baixa auto-estima, as vergonhas, as dúvidas que ficam após o trauma.

A educação psicológica gera o aprendizado e impulsiona a coragem e auto-afirmação, desenvolve a inteligência cognitiva e emocional junto à habilidade de entender os outros. Essa pessoa melhora a sua sensibilidade para se relacionar com a sua própria vida, ela aciona a sede de crescimento e a força de vontade, além de desenvolver uma atitude amorosa para com ela mesma, os outros e o mundo a sua volta.

A educação psicológica permite que os sobreviventes reconheçam que não estão destruídos ou quebrados, como muitos pensam e sentem, mas que estão experimentando um conjunto de sintomas, uma resposta normal a uma situação anormal. Esses sintomas podem ser difíceis de conviver, mas evoluíram para auxiliar a sobrevivência humana e são mais fáceis de gerenciar quando entendidos sob essa luz.

Você consegue perceber a importância desse conhecimento? Estudos afirmam que a educação psíquica é tão útil que, mesmo que a vítima não tenha uma intervenção adicional, ela é capaz de aumentar a qualidade de vida após o trauma. Os sobreviventes precisam ter o conhecimento do que aconteceu com eles no momento da lesão traumática e como essa lesão afetará a sua vida. Sem ter a clareza dos efeitos do trauma nas áreas espiritual, emocional e física, eles muitas vezes pensam e sentem que algo está errado com eles e vem a ideia que estão destruídos ou quebrados.

A lesão traumática choca e altera todos os sistemas. Esses incluem:

Sistema Cognitivo: O trauma afeta a capacidade de processar pensamentos e fazer bons julgamentos;

Sistema Emocional: Ciclo com emoções, como vergonha, culpa, medo, raiva e dor;

Físico: Afeta músculos, articulações, digestão e metabolismo, temperatura, sono, sistema imunológico, etc.;

Espiritual: O trauma afeta nossa visão de mundo, as lentes com as quais vemos a realidade da vida, nossa compreensão e significado da vida;

Social: O trauma afeta os relacionamentos em geral, com cônjuges, familiares, amigos, colegas e com estranhos.

A psicoeducação é importante para ajudar os sobreviventes compreenderem as estratégias necessárias para sustentar o seu progresso com sucesso. É importante mencionar que os sobreviventes viveram um processo que será necessário o envolvimento de familiares, amigos, e profissionais em diversas áreas. Tendo a consciência que nesse progresso precisa ser envolvido a psicoterapia, a chave para a evolução dos sobreviventes.

É importante entender que a integração do trauma não se resume na questão de curar e seguir em frente. É necessária que os sobreviventes desenvolvam uma gestão cuidadosa da vida.

No próximo artigo irei explicar o que é o trauma e como ele afeta a sua vida! Não perca!

Dra. Josie Oliveira

Entenda como ter uma relação amorosa tranquila

Um dos pilares mais importantes da nossa vida é o pilar do relacionamento, ele tem grande destaque, pois envolve as relações com seus amigos, familiares e cônjuge (amoroso), pessoas que estão diretamente ligadas com você e fazem parte da construção da sua personalidade. Mas hoje, iremos focar apenas no relacionamento amoroso.

Para iniciar um namoro/casamento duradouro é necessário antes de tudo o amor. Mas o que é o amor? O amor é singular para cada indivíduo. Amor é uma dádiva enviada por Deus para podermos nos relacionar com o próximo e não fiquemos sozinhos. Quando estudamos a fundo o que sentimos no amor, pode-se perceber que ele é algo positivo na nossa a vida e que dá mais sentido a ela. O amor precisa ser demonstrado para ser sentido.

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando entendi que demonstrações como levar o café da manhã na cama, ajudar em meio a um problema, abraçar nos momentos difíceis, entre outras situações, eram o amor, eu pude identificar o quanto tenho sido privilegiada com o amor recebido em minha vida por Deus, família, marido, amigos e clientes.

Mas é sempre bom lembrar que não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca, portanto, é importante observar o tratamento que você dá e recebe. Para te ajudar a entender como está seu relacionamento, alguns pontos podem ser observados, como: essa pessoa tem investido na relação, ela tem sido companheira? Boa ouvinte? Atenciosa? Tem se importado com suas necessidades?

Muitos são os pontos que merecem a atenção em um relacionamento.

Para que o seu relacionamento funcione de forma equilibrada e saudável é importante também que ambos tenham inteligência emocional. Ela pode te ajudar a se comunicar, se posicionar diante das suas escolhas, não se afetar por qualquer ação, e tudo isso te faz ter um relacionamento melhor.

Os comportamentos que devem ser eliminados do nosso repertório para melhorar o relacionamento são:

  1. Ficar estressado facilmente.
  2. Ter dificuldade em fazer afirmações para si mesmo
  3. Ter um vocabulário emocional limitado.
  4. Fazer suposições rapidamente e defender fervorosamente.
  5. Guardar ressentimentos.
  6. Não desapegar dos erros.
  7. Sentir-se frequentemente incompreendido.
  8. Não saber identifica seus gatilhos emocionais.

Gostou do artigo? Comente e envie para alguém que você ama, como um ação de amor.

Eu desejo que você tenha uma relação incrível e tranquila.

Dra. Josie Oliveira é psicóloga clínica, terapeuta, palestrante, escritora e professora universitária nos Estados Unidos. 

Atua como conselheira cristã licenciada, terapia CBT  e Terapia EDMR, life coaching e com treinamentos comportamentais.

Contato: info@josieoliveira.com

A IMPORTÂNCIA DO SELF-CARE (AUTOCUIDADO)

O que é o self-care ou autocuidado?

 

Self-care significa ter ações para preservar ou melhorar a saúde pessoal. Parece simples, não é? Bem, não é tão simples assim para muitas pessoas. Com a minha experiência em atendimentos por mais de 20 anos, eu tenho percebido que 90% das pessoas encontram dificuldades para ter o cuidado devido com elas. Não foi sempre fácil priorizar um tempo de qualidade para o meu cuidado pessoal. Eu sempre encontrava muitas desculpas que tiravam o foco de mim mesma.

Desenvolver uma rotina eficaz de self-care pode ser um grande desafio para muitas pessoas. Isso implica na prática diária com muita dedicação e tempo que as vezes é usado em outras atividades no lugar de cuidar da sua própria saúde.

Infelizmente, muitos de nós não crescemos pensando que dedicar tempo para si mesmo era algo importante, pelo contrário, era algo egoísta, e esse tempo poderia ser usado para ajudar outras pessoas ou priorizar outras atividades.

Na minha experiência pessoal, eu passei por um momento que me dedicava tanto aos outros que esqueci de mi mesma e quando fui perceber o que estava acontecendo, estava quase entrando em uma crise existencial, só então fui entender que precisa gerar equilíbrio sobre o meu tempo, e esse equilíbrio me permitiu servir ao próximo com muito mais amor e dedicação. Isso só aconteceu quando eu descobri o quanto era importante o self-care.

Vamos começar com o básico. O autocuidado começa com a autoconsciência. Aprender a reconhecer suas próprias necessidades e como atendê-las é fundamental. Eu divido meu autocuidado em três partes: autocuidado mental-emocional, autocuidado pessoal e autocuidado físico. Equilibrar os três juntos com a vida cotidiana pode parecer um trabalho de tempo integral, mas não é assim. Os benefícios em praticar o autocuidado de forma consistente tornam-se rapidamente aparentes quando você cria o hábito de fazê-lo.

Autocuidado mental-emocional

Este pode ser o mais desafiador de mudar, mas também o mais gratificante. O autocuidado não funciona se você não entender a importância que ele tem. É vital compreender que você deve construir novos hábitos de amor próprio, autoaceitação e cuidado próprio. É importante mencionar que cada pessoa tem diferentes desafios e não existe uma abordagem única para a saúde mental, mas os exemplos abaixo irão direcioná-los a começar no caminho certo.

  • Cuidar da área cognitiva – Dar abertura ao conhecimento, a leitura deve fazer parte da vida diária, incluir estudos, cursos e pesquisas para aprimorar o conhecimento em geral.
  • Praticar a atenção plena – Esse é um novo estilo de vida que permite você a reconhecer suas necessidades emocionais e mentais. A atenção plena resumi-se em se conectar com o momento presente. Quando você perceber que as suas emoções estão se tornando tóxicas, é a bandeira que você precisa para verificar o que está acontecendo com você e identificar qual gatilho foi ativado para gerar a turbulência.
  • Aprender a praticar a gratidão diariamente. Eu já fui muito ingrata e não me orgulho em falar disso, eu não valorizava o que eu tinha, sempre queria mais, pensando lá na frente, essa atitude me impedia de usufluir as minhas conquistas e desvalorizava as bençãos recebidas. Quando comecei a praticar a gratidão, pude perceber que a vida é maravilhosa, que eu vivo em um mundo fantástico, e que não existem só coisas ruins ou pessoas más no mundo. A vida é muito mais do que isso. É necessário fazer planos e celebrar todas as conquistas equanto mais gratos somos mais facil fica em celebrar a vida. A pratica da gratidão pode salvar vidas. Comece hoje mesmo o seu diário da gratidão;
  • Saber o momento de dizer não. Estabelecer limites para não se sobrecarregar e desenvolver problemas de saúde;
  • Ser paciente consigo mesmo. Se você se sentir estressado, pergunte-se: Será que eu estou colocando mais pressão do que deveria sobre os meus ombros? Use da compaixão consigo mesmo;
  • Não guardar culpa, pricipalmente quando tiver um dia ruim. Eles acontecem com todo mundo! Perdoe-se antes de ir para a cama à noite e lembre-se que você sempre pode mudar alguma situação que seja necessária;
  • Ser honesto consigo mesmo e com os outros. O engano é um peso muito grande para carregar;
  • Permita-se sentir e aceitar suas emoções à medida que surgem. Suprimir e ignorar seus sentimentos o levam a problemas maiores no futuro;
  • Agende visitas regulares com um profissional de saúde mental, como terapêuta, conselheiro ou psiquiatra. Mesmo se você não estiver passando por uma crise, fazer um check-up pode fornecer informações úteis e tirar um peso dos seus ombros. Os exames de saúde mental são tão importantes quanto os exames físicos;
  • Construa vínculos de apoio social. Se você estiver se isolando, é fácil escorregar para um lugar escuro. Procure e comece a construir uma rede de pessoas em quem você confia, que adicionem positividade e apoio à sua vida.

Autocuidado pessoal

Os exemplos abaixo podem ajudar a reduzir o estresse, tornando outros elementos do seu autocuidado mais administráveis.

  • Gestão de tempo eficaz: Deixar as coisas para a última hora nunca foi algo bom e causam muitos problemas, não cumprir os prazos estabelecidos por você podem gerar uma mensagem ruim para seu cérebro e para a sua reputação, gerir mal o seu tempo é algo que o atrapalha a desfrutar do momento presente e viver uma vida leve.
  • Evite comprar por impulso e gastos excessivos. Não há problema nenhum em fazer compras, se presentear, mudar algo no seu estilo de vez em quando, mas se você se sentir culpado por fazer compras ou se questionar por que comprou algo após ter comprado, provavelmente é um sinal de que você fez uma compra indevida, por impulso e que não precisa daquilo. Observe se você não está substituindo dores emocionais pelas compras;
  • Organize e simplifique a sua vida. Livre-se de ítens domésticos desnecessários e crie um ambiente sem bagunça que lhe dê mais espaço para se concentrar em tarefas importantes, para relaxar ou para trabalhar de casa. Organizar gavetas, armários e mesas pode ajudá-lo a criar um ambiente tranquilo, harmonioso e sem stress. Existem estudos cientifícos que apoiam essa prática.
  • Forneça a si mesmo uma base estável para sua vida: Alimentação, moradia, transporte e segurança. Certifique-se de cuidar do básico antes de começar a construir grandes coisas.

Os três pilares do autocuidado mental e emocional, físico e pessoal andam de mãos dadas. Negligenciar qualquer um deles pode dificultar o sucesso dos outros.

E se você está dizendo para si mesmo que o seu maior desafio é encontrar tempo para iniciar o seu self-care, na realidade isso é apenas desculpa, e as chances são altas de que você precisa de self-care com urgência.

Torne sua rotina de autocuidado realista e alcançável. Certifique-se de que essa nova rotina irá reduzir o estresse e tirar o peso de seus ombros, em vez de apenas criar ítens adicionais em sua lista de tarefas pendentes.

Eu sei que nem sempre será possível ter 100% da sua lista de self-care. Permita-se  compreensão quando você não tiver com tudo em dia, desenvolva a prática de validar a si mesmo toda vez que fizer algo bom para si mesmo.

O autocuidado é uma jornada ao longo da vida com picos e vales, e ao contrário de alguns outros aspectos da vida, o self-care está sob seu controle. Você é a melhor pessoa que saberá identificar as suas próprias necessidades e cuidar delas.

Autocuidado  físico – O cuidado físico é essencial para uma saúde equilibrada.

Falando de cuidado físico incluimos: Cuidado do corpo, prática de exercícios , alimentação saudável e qualidade do sono.

As atividades físicas entraram na minha vida em um momento de necessidade. Eu estava com problemas para dormir e ganhando peso. Estar acima do peso é algo que me incomoda muito e foi nesse momento que me despertei para mudar a minha rotina diária.  

Eu iniciei fazendo pilares, depois o alongamento passou a fazer parte da minha rotina diária, aí fui acrescentando caminhadas, contratei um personal trainer, adicionei pedaladas e comecei a jogar tênis. Os resultados foram incríveis. Primeiro percebi a qualidade no  sono e no bem estar geral, meu humor mudou de forma fantástica, e com esses resultados  percebi o quanto eu tinha relaxado com a minha saúde. A consciência dessa falha foi meu combustível para continuar. Ah! no ínicio não foi facíl, precisei iniciar as atividades físicas as 5 da manhã, porque eu não tinha tempo em outro horário, e aos poucos fui criando uma nova rotina diária, até que quando percebi, já fazia parte da minha vida. Eu posso até falhar em uma atividade ou outra, mas nunca deixo de praticar pelo menos uma delas por dia.

  • Educação alimentar é uma parte super importante – Eu lembro que a primeira coisa que fiz foi cortar 80% do acúçar da minha dieta e como foi maravilhoso, amei o resultado em perder as gordurinhas indesejadas. Não pense que não como o que gosto, como sim, uma dieta saudável adequada às nossas necessidades é sinal de autocuidado e amor próprio.
  • Pratique atividades físicas regulares.
  • Assegure-se de que seu sono seja de boa qualidade e que você durma o suficiente.
  • Reconheça suas necessidades físicas quando elas surgirem, perguntando-se regularmente as seguintes perguntas: “Estou cansado? Estou com fome? Estou respirando corretamente? Eu preciso desacelerar? ”
  • Mantenha uma boa higiene pessoal e nunca esqueça de tirar tempo para arrumar as suas unhas, cabelo, depilação, massagem, limpeza de pele e etc…
  • Tenha um médico e faça visitas regulares, não espere ir no médico somente quando tiver um problema de saúde, as visitas regulares evitam muita dor de cabeça.

E para finalizar, não esqueça de pensar em seus hobbies, se não tem nenhum, é hora de começar a criar, se já tem, tenha certeza que está praticando, e claro, sempre deixe espaço para experimentar coisas novas.

E lembre-se, se você precisar de ajuda para começar a aplicar o self-care em sua vida, saiba que pode contar comigo. 

Dra. Josie Oliveira

CUIDANDO DA SAÚDE MENTAL

Aqui nos Estados Unidos, o mês de maio é considerado o mês para a conscientização da saúde mental.  

O objetivo desse artigo é alertar você com informações que sejam úteis para o seu cuidado emocional e de seus familiares.  

De acordo com o Institute Nacional da Saúde Mental (NIMH), entre 1 a 5 adultos experimentam um transtorno mental por ano e cerca de 20 adultos experimentam problemas mentais sérios por ano. Entre 1 a 6 jovens de 6 a 17 anos experimentam um transtorno por ano.

O quadro é alarmante e vem se agravando devido à pandemia. No Brasil, a ONU destaca a necessidade urgente de aumentar investimentos em serviços de saúde mental durante o covid 19.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). disse que “O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremamente preocupante . “O isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados pelo sofrimento causado pela perda de renda e, muitas vezes, de emprego”.

É necessário a conscientização desse quadro para que as famílias possam se ajudar antes que o problema se agrave ainda mais.

O que é um transtorno mental?

O transtorno mental é uma alteração do funcionamento da mente do indivíduo que contribui para a modificação do comportamento e desempenho em todas as áreas de sua vida, afetando a compreensão de si e dos outros, mudando o seu humor, raciocínio e comportamento.

Um transtorno de saúde mental não é um evento isolado, incluem diversos fatores, tais como: A genética, o ambiente, vida familiar e profissional estressante, fatores da personalidade do indivíduo, agressão física e psicológica, perdas, decepções, sofrimento físico e psicológico, enfim, todo evento traumático da vida de uma pessoa pode resultar em individuos mais sucetíveis para desenvolver um transtono mental.

Os processos e circuitos bioquímicos e a estrutura básica do cérebro também podem desempenhar um papel de desenvolver esse problema.

A doença mental não é culpa de ninguém. Para muitas pessoas, é possível a recuperação, incluindo papéis significativos na vida social, na escola e no trabalho, especialmente quando a pessoa inicia o tratamento cedo, e desempenha um papel importante no processo de recuperação.

Os estudos indicam que 50% dos transtornos da saúde mental inicia na idade de 14 anos e 75% aos 24 anos.

Entre os transtornos mentais estão:

Ansiedade – Qualquer pessoa pode experimentar uma crise de ansiedade, contudo, quando os sintomas se agravam pode impactar as atividades diárias e passar a ser um transtono.

O TDAH é um transtorno por desatenção, que entre outros sintomas, podem ocorrer dificuldade em ter atenção a uma atividade especifica, desorganização, hiperatividade, impulsividade, inquietação e dificuldade em permanecer sentado.

O transtorno bipolar causa mudanças dramáticas no humor, na energia e na capacidade de pensar com clareza. Indivíduos com este transtorno experimentam estados de altos e baixos, podendo desenvolver alguns maus hábitos extremamente prejudiciais e depressão.

A depressão envolve períodos severos e recorrentes de mudanças nítidas de humor,  pensamento e motivação que podem durar por no mínimo duas semanas. Mudanças na falta de esperança. A depressão também afeta o sono, a energia, o apetite ou o peso.

Os transtornos alimentares são caracterizados pela mudança intencional do consumo de alimentos a ponto de afetar a saúde física ou os comportamentos sociais.

O TOC Comportamento compulsivo, envolve pensamentos persistentes, obsessões, e comportamentos repetitivos com compulsões.

O PTSD envolve um conjunto de respostas fisiológicas e psicológicas. Pode ocorrer em pessoas que vivenciaram ou testemunharam um evento traumático, como um desastre natural, um acidente grave, um ato terrorista, estupro, a perda de alguém, guerra, combate ou algo semelhante.

A Psicose é caracterizada como interrupções nos pensamentos e percepções de uma pessoa que tornam difícil para ela reconhecer o que é real e o que não é.

O transtorno esquizoafetivo envolve sintomas de esquizofrenia, como alucinações ou delírios, e sintomas de um transtorno do humor, como episódios depressivos ou maníacos.

Eu quero deixar aqui 5 de alguns sintomas que sendo identificados com antecedência, podem contribuir na prevenção de transtornos mentais mais graves.

 Se você aprendeu a obedecer o mandamento bíblico que diz: “Ame o seu próximo como a ti mesmo”, você irá prestar mais atenção no seu cuidado pessoal e no cuidados dos seus familiares, amigos e colegas de trabalho, então fique atento aos sintomas relacionados abaixo:

  1. Fadiga constante – O desgaste de energia é o fator para considerar, pois a fadiga constante pode ser resultado de uma mente desorganizada e acelerada e essa pessoa pode estar desenvolvendo o transtorno compulsivo.
  2. Dores fisícas – Essa é uma chave para entender que a saúde emocional está conectada com o corpo. Se o corpo não estiver bem, a mente pode ser afetada e vice versa.
  3. Perfeccionismo – Algumas doenças mentais podem desenvolver uma percepção distorcida sobre si, sobre os outros e sobre o que está ao seu redor. Uma das maneiras que isso pode se manifestar na vida de uma pessoa é através das expectativas que ela estabelece para si mesma.
  4. Ansiedade – Pessoas com transtornos de ansiedade ou transtornos alimentares, podem ser movidas pelo desejo de alcançar a perfeição.
  5. Falta de emoções – A falta de emoção pode ser um vazio, desprezo por si mesmo, pelos outros e pelo mundo. É muito importante observar se a pessoa perdeu o prazer pela vida.
  6. Evasão – É importante observar a frequência de desistência, renúncia por seus direitos, pedidos de desculpa demasiado e a fuga  para encarar os problemas.

A chave importante para que a pessoa receba o suporte e tenha uma boa recuperação a longo prazo é quanto mais cedo for identificado o problema, mais fácil será de ser tratado. E é bom mencionar que um problema de saúde mental muitas vezes leva a pessoa desencadear vícios de substâncias como álcool ou drogas.

Em resumo, é importante a compreensão que o transtorno mental afeta pessoas de  todas as culturas, raças, etnias e sociedades. E se mudarmos a nossa compreensão sobre as doenças mentais, poderemos ajudar a identificar sintomas em outras pessoas do nosso convívio diário e mudar a fala de muitos que dizem” eu não sou doido”, “ainda não estou louco para procurar uma terapia ou um psiquiatra”. Se esses preconceitos forem mudados, as pessoas se sentiram mais confortáveis e propícias para buscarem ajuda.

Se você acredita que você ou alguém que você conhece está vivendo com uma doença mental não diagnosticada, você não está sozinho, esse problema tem afetado muitas famílias. Identificar sinais de doença mental e reconhecer que pode haver um problema é o primeiro passo para obter ajuda. Não fique calado, procure alguém para conversar ou incentive outras pessoas a procurar um profisisonal na área da saúde emocional para uma conversa.

Se esse artigo foi informativo para você, compartilhe com seus amigos e familiares.

E se você precisar da minha ajuda, entre em contato para agendar uma conversa. www.info@josieoliveira.com

Josie Oliveira

Você conhece a síndrome do impostor?

Será que você se sente inferior constantemente quando está em um ambiente estudantil ou profissional, sem uma razão específica?

Será que você tem a sensacão de que as suas qualificações nunca são boas comparadas aos seus colegas de trabalho ou profissão?

Será que após uma conquista, você pensou que não era merecedor de receber o título ou posição por não achar que tinha as competências necessárias para assumir tal responsabilidade? Ou até deixou de realizar algo pessoal por não se sentir preparado?

Será que quando você está em uma reunião de negócios, com pessoas bem qualificadas,   você se vê pensando: Eu não mereço estar aqui!

Se isso está acontecendo com você, cuidado! Você pode estar sofrendo da síndrome do impostor.

E se esse é o seu caso, esse artigo poderá ajudá-lo a entender o que pode estar acontecendo com você, então, vem comigo para entender melhor esse assunto.

O que é a síndrome do impostor?

É uma experiência interna de falsidade intelectual, que parece prevalecer entre as pessoas de alto desempenho.

É uma condição emocionalmente debilitante, caracterizada por um nível de ansiedade  persistente e sem justificativa em relação à conquista. Podemos resumir dizendo que é o pavor de avaliação, medo de fracasso e exposição pública, que gera uma incapacidade de internalizar o sucesso e falta de satisfação pela conquista.

De acordo com as pesquisas da Dra. Pauline Clance, existem três características que definem essa síndrome:

  • A primeira é a sensação de que outras pessoas têm uma percepção vaidosa de suas habilidades;
  • A segunda é o medo de que suas verdadeiras habilidades sejam descobertas, ou seja, que as suas habilidades não são reais e verdadeiras. Isso causa sofrimento com uma dor interna, que gera a espectativa de que alguém irá descobrir que suas habilidades são uma fraude;
  • A terceira é a tendência em atribuir sucesso à sorte ou coincidência.

A Dra. Clance iniciou seus estudos no tema, baseado em experiências com  seus estudantes. Ela disse:

Percebi que meus alunos estavam cheios de dúvidas sobre suas habilidades e preocupados em continuar seus sucessos; eles diziam: “Eu tenho medo ”e“ desta vez vou estragar o exame”, mas quando perguntei, eles nunca haviam feito um exame. De fato, suas pontuações e notas no SAT foram excelentes. Um deles me disse: “Eu me sinto como um impostor aqui com todas essas pessoas brilhantes”.

Nesse caso, eram pessoas que tinham um grande conhecimento, mas não conseguiam perceber esse valor.

Outras pesquisas concluíram que essa condição é particularmente provável de ocorrer quando uma pessoa vive uma experiência nova na área profissional, assumindo novas responsabilidades. Quem vive nessa condição, está sempre com o sentimento irônico de que é uma fraude.

Outros estudos mostram que a síndrome do impostor está relacionada e se sobrepõe a várias outras manifestações de insegurança, incluindo a autodefesa, em que um indivíduo sabota seu próprio desempenho e cria desculpas para o fracasso e pessimismo defensivo.

É claro que existe uma base para essa síndrome entrar na vida de alguém. Isso geralmente acontece na infância, onde a criança foi muito cobrada ou foi exigido um nível grande de perfeccionismo, sem oferecer a ela afirmações positivas sobre o seu desempenho.

Trago aqui o exemplo da Michele Obama, que disse em várias entrevistas que sempre teve uma batalha em sua mente, com a frase: “I’m not good enough ”(Eu não sou boa o suficiente). Ela revelou que já tinha essa síndrome, só não sabia que tinha um título para ela. Em seu discurso, ela fala que já esteve em várias mesas, ou seja, encontros com pessoas de alto nível, diferentes profissões e cargos diversos, e que sofrem da mesma síndrome.

A síndrome do impostor descreve uma crença central de que o indivíduo não é tão inteligente, competente ou talentoso, em relação ao que os outros pensam que ele seja.

As consequências dessa síndrome tem arruinado a vida de muitos indivíduos, levando-os para hábitos destrutivos, como consumo de drogas, má alimentação, álcool, derrotas profissionais e a fuga de não querer estar em uma determinada posição, por não se sentir merecedor de pertencer a um derterminado lugar ou posição.

Na época em que trabalhei como coordenadora acadêmica de uma universidade em Orlando, percebi que muitos professores e estudantes bem sucedidos viviam essa síndrome, como eu também já vivi. 

Outro exemplo que trago são de artistas de televisão, rádio e jornais, que vivem os mesmo desafios. A atriz Jodie Foster, disse: “Quando eu fiz o primeiro filme, pensei que tinha feito um trabalho muito ruim. Foi tão exagerado que eu pensei que seria o meu fim, então comecei a me preparar para voltar à faculdade, mas o sucesso do filme me fez repensar na minha decisão. Eu me joguei de cabeça para trás, agindo e pensando que eu não tinha dado tudo”.

Outro ator que passou por isso foi o Don Cheadle: “Tudo o que vejo é tudo o que estou fazendo de errado, que é uma farsa e uma fraude.”

Perceba que essa síndrome pode atingir qualquer pessoa. Esse questionamento nos leva a entender que o método DCD (dúvidar, criticar e determinar) utilizado pelo Dr. Agusuto Cury é eficaz. Como ele funciona?

  • Duvidar: De todas as falsas crenças, duvide de que não consegue superar os desafios ou resolver alguma coisa;
  • Criticar: Criticar toda ideia pessimista, angustiante e pertubadora. Questione as suas emoções e seja seu advogado de defesa, não de acusação;
  • Deteminar: Seja determinado a lutar pelos seu bem estar, seus sonhos e seja livre e não escravo de seus conflitos e decida a ter um caso de amor com você mesmo.

Agora coloque em prática 7 dicas que o ajudarão a paralisar essa síndrome em sua vida:

  1. Questione seus pensamentos;
  2. Aceite que não somos seres perfeitos, nem mesmo você; sempre precisamos melhorar em algum aspecto; faz parte do nosso desenvolvimento;
  3. Não se compare com as pessoas, o que você vê do outro, é somente uma pequena parte da vida dele;
  4. Procure ouvir feedback de pessoas verdadeiras e que se importam com você, converse com profissionais que sejam referência para você e tenho certeza que você irá se surpreender com essa experiência;
  5. Experimente se colocar no lugar de um amigo, se seu melhor amigo estivesse falando que se sente uma fraude, como você reagiria? Trate-se da mesma forma que você trataria seu amigo!
  6. Mantenha uma lista de suas habilidades e caraterísticas positivas;
  7. Pense menos e tenha mais ação, essa atitude é excelente para ajudá-lo a enfrentar a síndrome do impostor; quando se sentir inseguro, aja mesmo com dúvida; esse primeiro passo é o mais difícil, porém, após superar essa fase, você irá se surpreender com o resultado.

E quero terminar dizendo que as pessoas incompetentes, não se preocupam em fazer algo com excelência, isso quer dizer que se você se preocupa tanto em ser perfeito, é sinal que não é incompetente!

E caso precise de minha ajuda para sair dessa síndrome, eu tenho um programa especial para você. Entre em contato.

 

Josie Oliveira, PhD

ABRAÇANDO A INCERTEZA

A vida é incerta, isso é fato, nunca poderemos estar 100% certos que algo irá acontecer da forma que imaginamos ou planejamos. Algumas pessoas se sentem confortáveis com a incerteza, elas consideram a possibilidade de abraçar novas experiêncas como algo normal da vida, essas pessoas vivem a vida com facilidade, elas estão abertas para abraçar a incerteza.

Já para outras pessoas, viver na incerteza é algo muito dficil. Essas pessoas criam uma intolerância a incerteza, elas procuram a segurança em tudo e o comportamento delas será baseado nas preocupações, planificação, verificação, evitamento, procura de garantias e são  inflexíveis a mudanças.

Vamos fazer uma avaliação com você para poder identificar se você está aberto para abraça ou tem intolerância a incerteza.

O primeiro passo é, identificar como anda a sua motivação:

  • A sua motivação é baseada na segurança, você procura sempre a certeza em tudo que faz?
  • Ou você está a procura de novas experiências?

O segundo passo é identificar o seu comportamento:

  • O seu comportamento é baseado em preocupações, planificação, verificação, evitamento, procura de garantias e é inflexível a mudanças?
  • Ou você tem o comportamento baseado em mudanças, curiosidade na vida, é espontâneo, disposto a tolerar o desconforto das situações?

Bom, baseado em suas respostas, você já deve ter percebido como está lidando com a incerteza em sua vida.

Abraçar a incerteza nos permite apreciar mais a vida e responder de forma mais flexível aos desafios que encontramos pelo caminho.

E é necessário criar um mentalidade de tolerância a incerteza, porém, para que isso aconteça é indicado construir um músculo para essa tolerância.

Descrevo abaixo algumas dicas para você contruir uma mentalidade para abraçar a incerteza. Programar sua mente para entender que é bom para si mesmo correr pequenos riscos, e desafiar-se a si próprio ajuda a construir músculo de tolerância a incerteza.

Pratique a lista abaixo e você irá perceber uma grande mudança acontecendo em sua vida:      

  • Faça um percurso diferente ao sair de casa;
  • Peça algo novo no restaurante em cada vez que for comer;
  • Experimente uma nova leitura, aula, curso ou etc…
  • Vá a um local onde nunca esteve antes;
  • Veja um filme sem ler as críticas;
  • Prepare um almoço diferente;
  • Procure estudar assuntos diferentes no tem costume;
  • Fale com desconhecidos;
  • Ouça um estilo de música que normalmente não ouve;
  • Experimente um estilo de roupa diferente;
  • Sente-se num lugar diferente daquele que escolhe sempre;
  • Faça uma atividade que tenha evitado até agora;
  • Durma do outro lado da cama.

Lembre-se que Albert Einstein disse: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”

para a mudança de um padrão comportamental é indicado iniciar com pequenas atitudes diários e conforme a sua mente vai se abrindo para as novas ideias ela se molda ao novo padrão estabelecido.

 

Começe hoje mesmo à criar o músculo da tolerânica a incerteza e aproveite mais a vida.

 

Josie Oliveira